quarta-feira, 28 de dezembro de 2011


Vai passar, tu sabes que vai passar. Talvez não amanhã, mas dentro de uma semana, um mês ou dois, quem sabe? O verão está aí, haverá sol quase todos os dias, e sempre resta essa coisa chamada ‘impulso vital’. Pois esse impulso ás vezes cruel, porque não permite que nenhuma dor insista por muito tempo, te empurrará quem sabe para o sol, para o mar, para uma nova estrada qualquer e, de repente, no meio de uma frase ou de um movimento te surpreenderás pensando algo assim como ‘estou contente outra vez!

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011


Hora de planos, mudanças, realizações na minha vida. Quero alguém pra me surpreender, me tirar dessa rotina, me fazer sentir o que pouca gente já conseguiu. Felizmente ou infelizmente eu ando meio carente. Talvez por não encontrar o que eu preciso, talvez por não ia atrás do que é necessário. A questão é, você diz se importar, diz gostar, mas atitude pra provar, eu ainda não vi.

segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

Eu não tenho seios grandes, bunda enorme, olhos azuis e cabelos lisos. Não tenho o rosto perfeito, não tenho a vida perfeita. Tenho espinhas, olhos castanhos, seios pequenos e uma vida normal. Mas quer saber? Eu me amo acima de tudo, até dos meus próprios defeitos. E desculpa se eu não posso ser a garota mais bonita do mundo, me desculpa se eu não sou suficiente pra você. Mas tenho uma coisa que muita puta por ai não tem: Amor próprio e um coração.

sábado, 17 de dezembro de 2011


Eu já ouvi me chamarem de metida, eu já ouvi me chamarem de egoísta, eu já ouvi me chamarem de linda, como também já ouvi me chamarem de feia, eu já ouvi me chamarem de meiga e outros concordarem que eu era grossa. A questão é: Se eu acreditasse em tudo que me disseram, o que eu seria? Só importa o que você pensa de si mesmo!


Sou assim duas de mim, as vezes , quatro, cinco , seis, sou uma por mês , me diversifico, tem horas que grito, vivo em conflito, mostro ao mundo a minha dor. Outras horas só sei falar de amor, a mais romântica, melodramática, estática, chorosa e nervosa, carente e decadente, vingativa e inconsequente. Ai quando menos percebo transformo numa mulher cheia de medo, cheia de reservas, coberta de sutilezas, séria e sem defesa. No momento seguinte, no papel de mulher fatal, viro a tal, ai sou dona do mundo, segura e destemida, altiva e atrevida, rasgo meus segredos ao meio e exponho num roteiro, de poesia ou texto. Sou assim várias de mim, sorisso por fora, angústia toda hora, por dentro um tormento, no rosto nenhum sofrimento. Melhor nem me conhecer, fique com as minhas letras, com as minhas palavras, na vida real sou bem mais complicada, sou mil, e quem tentou descobriu, que viver ao meu lado é viver dentro de um campo minado, prestes a explodir, mas quem teve nele nunca quis fugir.

sexta-feira, 16 de dezembro de 2011


Meu maior medo é viver sozinho e não ter fé para receber um mundo diferente e não ter paz para se despedir. Meu maior medo é almoçar sozinho, jantar sozinho e me esforçar em me manter ocupado para não provocar compaixão dos garçons. Meu maior medo é ajudar as pessoas porque não sei me ajudar. Meu maior medo é desperdiçar espaço em uma cama de casal, sem acordar durante a chuva mais revolta, sem adormecer diante da chuva mais branda. Meu maior medo é a necessidade de ligar a tv enquanto tomo banho. Meu maior medo é conversar com o rádio em engarrafamento. Meu maior medo é enfrentar um final de semana sozinho depois de ouvir os programas de meus colegas de trabalho. Meu maior medo é a segunda-feira e me calar para não parecer estranho e anti-social. Meu maior medo é escavar a noite para encontrar um par e voltar mais solteiro do que antes. Meu maior medo é não conseguir acabar uma cerveja sozinho. Meu maior medo é a indecisão ao escolher um presente para mim. Meu maior medo é a expectativa de dar certo na família, que não me deixa ao menos dar errado. Meu maior medo é escutar uma música, entender a letra e faltar uma companhia para concordar comigo. Meu maior medo é que a metade do rosto que apanho com a mão seja convencida a partir com a metade do rosto que não alcanço. Meu maior medo é escrever para não pensar.


Você nunca vai conhecer essa mulher por completo, ela tem a capacidade de ser várias mulheres ao mesmo tempo e ainda assim todas diferentes entre si. Um dia a menina brincalhona, outro dia uma mulher séria, depois uma velha rabugenta. Vai saber? Ela não muda de personalidade, ela só mostra todas mulheres que vivem dentro dela. Se apaixonam em um dia e esquecem em outro. Não aguentam monotonia e tem a necessidade de estar sempre buscando coisas novas! Novas paixões, novos amigos, novas aventuras. Sempre em dúvida. Não sabem nunca o que escolher, o que decidir. Mas pra que escolher não é mesmo? Se elas podem viver todas as possibilidades e depois escolher a que for melhor? Ela jamais vai aceitar 8 se ela pode ter 80. Se entregue por inteiro a essa mulher e tenha o prazer de estar ao lado de uma verdadeira mulher!